Nossos irmãos do espaço

SOLIN SALA RA

Eles, nossos irmãos do espaço, querem estabelecer contato pessoal conosco, porém ao invés de recebê-los com verdadeiro respeito e amor, ao invés de oferecer-lhes hospitalidade, são enviados aviões caças para interceptá-los. Todos querem destruí-los, realmente estamos nos comportando como selvagens alheios a toda e qualquer civilização e cultura.

É o momento de mudar a nossa atitude belicosa e oferecer aos nossos irmãos visitantes do espaço, nossa amizade e nosso carinho. Eles vêm para nos ajudar, e não para nos destruir.

Os irmãos gnósticos devem começar por dar o exemplo, colocando nos telhados de nossas casas, em nosso país, em nossos terrenos, sinais amistosos, círculos com pontos no centro. Do ponto saem linhas que se dirigem à periferia, e da periferia saem pequenas linhas, que não atingem o centro, porém dão a entender que se dirigem ao centro, rumo ao ponto.

Nuestros hermanos del espacio - Solin Sala Ra

(Tudo sai da Divindade e regressa à Divindade)

Fazer que o ponto citado no centro do círculo tenha uma bela cor dourada para simbolizar a Divindade.

As linhas que partem da periferia rumo ao centro, até o ponto, podem ser de cor azul, em bastante quantidade e curtas. As linhas que do centro se dirigem até o círculo, é claro que conectam o ponto com a circunferência e também podem ser de cor azul.

Este é o símbolo da Divindade na Religião Marciana. Nós podemos utilizá-lo, colocando-o sobre nossas casas, em nossos pátios, fazendo-o iluminado ou simplesmente pintado-o, para estabelecer relações amistosas com os habitantes de Marte e com todos os habitantes do Cosmos.

Este símbolo significa que tudo emana da Divindade, e tudo regressa à Divindade.

Utilizamos este símbolo para oferecer amizade aos habitantes do espaço, ainda que os velhacos se burlem de nós. Todos já sabem o que são os velhacos. Eles são cem por cento céticos, se consideram supercivilizados, julgam-se muito sábios e usam a sátira e a refinada ironia contra todos os que não querem pensar como eles.

V. M. Samael Aun Weor

A Cruz na Tradição Gnóstica

“…os Gnósticos, sábios por excelência, sabem exatamente o valor da cruz e lhe rendem culto, não são fundamentados em nenhuma crença, senão em um conhecimento absoluto e imediato.”

Samael Aun Weor

O Poder está na Cruz

A Cruz para os Gnósticos não é de modo algum um símbolo convencional, senão a representação de uma Lei invariável, a qual cobre toda uma gama, todos os fatos da Natureza sem nenhuma exceção.

Aquele que conhece os fundamentos da química sabe que a reação dos elementos só ocorre ao cruzá-los entre si. Por exemplo, a fórmula química H2-O, é simplesmente o cruzamento de dois átomos de hidrogênio e um de oxigênio, de modo que a água, precioso fluido essencial para a vida orgânica, é o resultado da Cruz. O poder para produzir água se encontra na Cruz do hidrogênio e oxigênio.

A harmonia no desenvolvimento de um sistema de mundos depende do ponto magnético crucial, onde as duas forças, centrífugas e centrípetas, se encontram equilibradas. Então, o poder que mantém os mundos está na cruz magnética dos espaços.

Uma célula masculina chamada espermatozoide se cruza com uma célula feminina chamada óvulo, e desta cruz nasce o ser humano. De tal maneira que o homem é o resultado da Cruz do espermatozoide masculino e o óvulo feminino.

Nada pode vir à existência sem o poder da Cruz.

Um aperto de mãos sincero e ideal cruza e harmoniza o afeto mútuo entre duas pessoas. Assim, a Cruz ao estender as mãos faz com que viva o afeto entre duas almas.

Pela rua caminha um belo rapaz e se encontra com uma bela jovem, cruzam seus olhares e desta cruz prodigiosa, sutil e intangível, mas real em seu poder mágico, nasce um afeto, nasce um amor que organizará um lar e produzirá efeitos assombrosos, assim como a multiplicação da espécie, a grandeza de uma nação, e talvez, o surgimento de um gênio que aumentará o progresso da ciência, ou da filosofia para melhorar o mundo. De tal forma, que a Cruz magnética dos olhares, mostra e prova que o poder está na cruz.

Uma semente é introduzida na terra e ao cruzar seu poder com os elementos químicos que constituem a estrutura do planeta, se produz as árvores, flores, sementes e frutos que aumentam multiplicando a espécie ad infinitum; de tal forma que o poder está na cruz.

Sem a cruz, não há nada novo, nem poderia transformar o antigo, de modo que os Gnósticos, sábios por excelência, sabem exatamente o valor da cruz e lhe rendem culto, não são fundamentados em nenhuma crença, senão em um conhecimento absoluto e imediato. Os Gnósticos são místicos da Verdade e ansiosos por conhecer todas as coisas, deixando de lado as coisas inúteis, toda a crença, pois esta torna o homem insensato, estúpido e inconsciente; e desta estupidez e inconsciência se aproveitam os mais arrojados para governar e dirigir as massas inocentes, que como cordeiros seguem estes líderes que são tão estúpidos e inconscientes como eles mesmos.

A Cruz é a razão de ser de todos os fatos da natureza, e nesta lei não existem exceções.

Quando alguém expõe uma ideia sobre algum aspecto filosófico, social ou científico, esta ideia se cruza com as que possuem os ouvintes, e assim se produz novas reações, tanto para encontrar a verdade que o conferencista expõe, ou para rejeitar suas pretensões de sábio; se seus conhecimentos não estão bem fundamentados. Assim, no cruzamento de ideias, se testam as inteligências e se descobrem as verdades, eliminando o errado.

O olhar se cruza com algum ser ou objeto, e nesta cruz obtêm-se a experiência sobre os seres e das coisas.

As substâncias proteicas dos alimentos que ingerimos, ao se cruzarem com nossa vida fisiológica celular, produzem reações cruciais para renovar a vida da célula desgastada e criar uma nova; se a substância não convém ao nosso organismo, a cruz bioquímica da substância, com as secreções dos órgãos internos específicos, produzem reações para serem eliminados oportunamente.

A cruz contém o mistério de todos os poderes imagináveis, sejam eles físicos, intelectuais ou morais.

Não existe nenhuma pessoa que filosófica, científica e racionalmente, possa encontrar algum fato que não dependa do poder da cruz, mais uma vez, podemos afirmar enfaticamente que o poder está na cruz e que a cruz natural e científica dos Gnósticos, nada tem a ver com crenças, nem com instrumentos de tortura de qualquer tipo.

A Cruz dos Gnósticos é o poder do Universo construindo átomos, moléculas, células, órgãos, organismos, mundos e sistemas de mundos.

No aspecto intelectual é a cruz das ideias, a que produz novos estados de consciência. No aspecto moral ou sensitivo, é a cruz o poder que causa todas as sensações maravilhosas que enobrecem e dignificam a alma. Ao se cruzar as melodias musicais com a capacidade auditiva do ser psicofísico daqueles que escutam, se produz uma bela eclosão na sensibilidade da alma e assim a harmonia interior é resultado dessa preciosa cruz de sons. Ao cruzar-se a vista com uma beleza natural, como uma flor, ou uma bela mulher, aparece na alma sentimentos de divina inspiração, que levam a consciência descobrir as íntimas fontes da perfeição, que se encontram na harmonia das formas. Ao cruzar-se, o pensamento com o sentimento, o ser humano se encontra não somente em perfeita harmonia, senão também com suficiente capacidade de conquistar com êxito a obra na qual está empenhado.

“Devemos aprender a pensar como um filósofo e sentir como um artista”, pois reunindo em perfeita amálgama crucial o elevado pensamento do filósofo com a sensibilidade divina do artista, surge o encantamento mágico da alma do verdadeiro Super-Homem.

Esta cruz do pensar e do sentir, em perfeita concordância e harmonia, é o que permite desenvolver o lado místico e espiritual da existência.

Bendita e divina Cruz, em sua preciosa estrutura, encontram-se ocultos todos os mistérios da Natureza e da Vida!

Samael Aun Weor